A Associação Mulheres de Odun, organização com firmamento no feminismo negro, compreende que os caminhos que levam a ocupação do posto de Ouvidora Geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia devem ser legitimados pela sociedade civil. E nos orgulhamos de termos a possibilidade de apoiar a candidatura de Vilma Reis, não temos dúvidas da seriedade, comprometimento e coerência de Vilma ao olhar para cada indivíduo com consciência do direito de “um nome e sobrenome” à cada cidadão brasileiro.
Nos pautamos pelo mantra de Lélia Gonzalez, “a militância deve estar onde você estiver”, e somos testemunhas oculares da prática de Vilma Reis em seguir o mantra de Lélia.
Como uma organização de “Mulheres de Caminho” não temos dúvidas que está no caminho da população brasileira poder contar com a dedicação, comprometimento e coerência política de Vilma Reis na Ouvidoria da Defensoria Pública do Estado da Bahia . Está nos caminhos das instituições e militantes de defesa da justiça reconhecerem que há 25 anos podem contar com a capacidade de diálogo e articulação de Vilma Reis.
Vilma Reis não é só uma “Mulher de Caminho” ela dedica a própria vida à reconstrução de caminhos que foram(são) dilacerados pelos efeitos do racismo, do sexíssimo, da homofobia, da privação do direto a própria terra, da negação à juventude do direito de viver.
Poder contar com uma potência, como Vilma Reis, em sua artilharia é privilégio para poucos tempos, somos honradas por integramos uma geração que tem esse privilégio e defendemos que já é tempo de “deixar com César o que é de César, e entregar à Vilma Reis o que é nosso”. A Ouvidoria da Defensoria Pública do Estado da Bahia foi criada para garantir a voz da sociedade civil, naquele espaço, e merece ter uma Ouvidora Geral legitimada por toda sociedade.